terça-feira, 9 de julho de 2019

Os moluscos são animais que possuem o corpo mole envoltos por uma concha que pode ser interna (como na lula) ou externa (o por exemplo: marisco, caracol e caramujo) e pode também não possuir concha como no polvo. Eles são encontrados em ambiente aquático (marinho ou de água doce) e também no meio terrestre úmido.
Os moluscos apresentam reprodução sexuada (com a união dos gametas feminino e masculino) podendo haver fecundação externa ou interna. Na fecundação externa: os machos liberam os espermatozóides e as fêmeas liberam os óvulos, que se encontram na água.
Fecundação interna: os gametas masculinos são liberados no corpo da fêmea.
Pode-se dividi-los em três classes: gastrópodes, bivalves e cefalópodes.
Os gastrópodes possuem a concha em forma de espiral e pode ser facilmente reconhecido, são terrestres e invertebrados. Exemplos:  caracóis, caramujo e lesma.
Por sua vez, os bivalves são marinhos e possuem duas conchas articuladas e unidas por um ligamento. Entre as duas conchas fica o corpo do animal. São representados pelos: mariscos, ostras e vieiras.
Os que possuem a concha interna ou há a ausência da mesma são os cefalópodes que são os moluscos mais desenvolvidos por apresentarem um sistema nervoso bem desenvolvido e olhos semelhantes aos dos vertebrados. Exemplos desse grupo são: polvo, lula e náutico. Eles possuem tentáculos que partem da cabeça podendo ter entre 8 a 10 tentáculos, lá estão localizadas das ventosas (que ajudam na captura de outros animais e também podem servir p ajudar na fixação do animal a um substrato).


Os anelídeos são animais de corpo mole e cilíndrico dividido em anéis (por isso o nome) e seus principais representantes são as minhocas e sanguessugas. Em seus corpos há simetria bilateral e revestimento de celoma. Habitualmente elas vivem em água doce ou locais com solo úmido. Por se alimentarem de restos orgânicos e detritos, são importantes ecologicamente.
Pode-se dividi-los em três importantes grupos: oligoquetos, hirudíneos e poliquetos.
Os oligoquetos são caracterizados por possuírem, em pequena quantidade, cerdas curtas ao longo de seu corpo e terem a cabeça diferenciada. São seres hermafroditas, exemplos: minhoca, minhocuçu e tubifex
Já  os hirudíneos não apresentam cerdas e nem parapódios mas possuem ventosas que auxiliam na locomoção, fixação e ingestão de alimentos. São animais hermafroditas e seus representantes são as sanguessugas.
Os poliquetos possuem cerdas e parapódios, além de cabeça e tentáculos distintos dos demais. Alguns exemplos são os nereis e as tubícolas.
Há duas formas de reprodução: a sexuada e a assexuada.
A fecundação pode acontecer externamente, com a liberação dos espermatozóides na água (alguns podem ter fase larval como a maioria dos poliquetos).
Os oligoquetos apresentam fecundação cruzada, onde ambos se reproduzem por serem hermafroditas.
Na reprodução assexuada há a fragmentação do próprio corpo e também pode haver por meio de brotamento.   
  Hirudíneos 
 Oligoquetos

segunda-feira, 8 de julho de 2019

O corpo dos Nematelmintos é cilíndrico e afilado nas extremidades, não segmentado e alongado. São triblásticos (possuem três tipos de tecidos): ectoderme, mesoderme e endoderme. Possuem sistema nervoso parcialmente centralizado, sistema digestivo completo possuindo assim boca e ânus.   
 Apresentam sistema excretor formado por dois canais longitudinais, corpo com simetria bilateral e três camadas germinativa e de tamanho muito variável, existindo espécies de 0,3mm até 10 metros de comprimento. Não apresentam sistema respiratório, realizando respiração cutânea. Sendo assim, as trocas gasosas ocorrem através de difusão na superfície corporal do animal. Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e de água doce.
Reprodução: A maioria das espécies são dioicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas, apresentam espinhos copulatórios e possuem a cauda encurvada.
Na cópula, os machos depositam os seus espermatozoides no poro genital das fêmeas. Os machos não possuem poro genital, e a saída dos espermatozoides ocorre pela cloaca.

Doenças: 
Ascaridíase – o parasita é o Ascaris lumbricoides, que mede, 15 cm a 30 cm. Habita no intestino delgado, onde vive dos alimentos ingeridos pela pessoa parasitada. O ser humano infectado elimina ovos para o meio ambiente. A infecção ocorre pela ingestão de água e de alimentos, principalmente verduras contendo ovos embrionários.

Ancilostomíase (amarelão) – os parasitas são o Ancylostoma duodenale e Necator americanus, que medem cerca de 10 mm. Vivem aderidos à mucosa do intestino delgado da pessoa parasitada, onde se alimentam do sangue. Os ovos são eliminados pela pessoa parasitada, se transformam em larvas. Penetram através da pele, alcançam as veias e chegam ao coração, daí seguem para os pulmões. A anemia é o principal sintoma dessa parasitose.

Filariose ou elefantíase– o parasita é o     Wuchereria bancrofti. Os vermes adultos provocam inflamação dos vasos linfáticos, impedindo a drenagem de linfa. O acúmulo de linfa produz inchaço nos pés, pernas, mamas e bolsa escrotal. É transmitida pelo mosquito, que ao picar uma pessoa infectada, espalha as larvas para outras pessoas.

Bicho-geográfico(Larva migrans cutânea) – transmitida pelo parasita Ancylostoma brasiliense. Parasita do intestino de gatos e cães. Os ovos eclodem na areia e podem penetrar na pele humana sem, contudo atingir a circulação. A larva provoca lesão de contorno irregular, semelhante a um mapa.
Ascaridíase:
  Amarelão:
      Elefantíase:

 Bicho-geográfico:
 Sistema digestório completo:
Os platelmintos são vermes com corpo achatado dorso-ventralmente. São assim chamados pois em grego platys correspondente etimologicamente a plano, achatado e helminthes, vermes.

Essas espécies de vermes são associadas a três tipos principais: Turbellaria, Trematoda e Cestoda.
Os turbelários, conhecidos popularmente como planárias, são de vida livre. A classe Trematoda tem como característica o ectoparasitismo (vivendo externamente ao hospedeiro) ou endoparasitismo (vivendo internamente ao hospedeiro). Os cestoides, também chamados de tênias, são endoparasitas que habitam no intestino de animais vertebrados.
Certas planárias tem reprodução assexuada por fragmentação. Há espécies monóicas com desenvolvimento direto sem estágio larval e outras dióicas com estágios larvais.
Doenças:
Teníase: A teníase tem como sintomas: náuseas, diarreia e letargia. A transmissão se dá pelo consumo de carne com citiscercos. O ciclo começa quando o porco engole os ovos, que no estômago dos animais se tornam larvas oncosféricas, então vão pra musculatura e delgado em forma de citiscercos. O homem então consume a carne contaminada e o verme se aloja no delgado do homem.
Esquistossomose: Os sintomas incluem diarreia, febre, fadiga e mal estar. Ocorre quando fezes ou urina de animais contaminados entram em contato com a água doce, os parasitas se desenvolvem no corpo de caracóis que depois penetram na pele humana e atinge a corrente sanguínea.


Os cnidários são seres pluricelulares que vivem maioritariamente em ambiente marinho de áreas cujo as águas são rasas e tropicais. Os principais representantes desses são as águas-vivas, corais, anêmonas-do-mar, as hidras e caravelas.
São caracterizadas pela presença do cnidócito em seus tentáculos, o qual lança um filamento com espinhos e um líquido urticante (nematocisto),que pode causar queimaduras em humanos,e tem a finalidade de facilitar a captura da presa e também a sua defesa.
Há dois tipos morfológicos: os pólipos (que são seres fixos a um substrato) e as medusas (que são natantes).
A reprodução pode ser assexuada (por brotamento, igual aos poríferos) e sexuada.
Na sexuada os machos liberam seus gametas na água podendo,então, haver o encontro dos gametas masculinos e femininos na água mesmo (fecundação externa) ou então o gameta masculino encontrar o óvulo na superfície do corpo de outro cnidário.
Há também alguns cnidários que apresentam alternância de gerações, onde possuem uma fase pólipo (com reprodução assexuada) e uma fase medusa (com reprodução sexuada).


Os poríferos são seres aquáticos invertebrados e fixos em um substrato (recebem esse nome por possuírem o corpo repleto de poros), também são conhecidos popularmente como esponjas ou espongiários. Maioritariamente vivem no mar (há espécies de água doce) fixos em rochas, conchas e na areia. 
Reprodução:
Os poríferos têm reprodução sexuada e assexuada.
Na reprodução sexuada os gametas são produzidos por células denominadas gonócitos (lembrando que os poríferos são maioritariamente hermafroditas). Os espermatozóides (gametas masculinos) saem da esponja pela abertura principal da espongiocele (ósculo) e, com ajuda da corrente de água, penetra outra esponja onde os coanócitos captam-nos e os transferem para  os óvulos (que ficam na mesogléia) ,assim, há a fecundação. Após receber os devidos nutrientes da esponja, uma larva é liberada (flagelada) para enfim se fixar num substrato e dar origem a um novo ser.
Já a reprodução assexuada se dá pela capacidade de regeneração dos poríferos e existem três meios da mesma acontecer. São eles: brotamento, fragmentação e gemulação.
O brotamento é caracterizado pela formação do broto pelos amebocitos,no corpo do porífero, podendo ele se desprender ou continuar ali formando colônias.
A fragmentação se autotraduz, ou seja, fragmentos da esponja originam novos seres. 
Entretanto, na gemulação (que ocorre somente com seres de água doce) células indiferenciadas dão origem a gêmulas no interior da esponja (e se cercam por um rígido envoltório).

Tipos: 
Existem três tipos de esponjas, as áscon, sícon e lêucon. As asconoides são as mais simples, caracterizadas pela sua forma cilíndrica oca e pela abertura superior (ósculo). As síconoidee apresentam o aspecto de um vaso fixo a um substrato e as lêuconoides são as mais complexas por possuírem o átrio reduzido e um sistema de canais e câmaras na parede do corpo.
O grupo que compõe todos os animais existentes são os metazoários. Os animais são seres eucarióticos, multicelulares e Heterótroficos e seu ramo de estudo é a zoologia.
A reprodução sexuada dos metazoa se inicia pela união do gameta masculino (espermatozóide) ao feminino (óvulo) dando origem a um ovo zigoto. Após, ocorrem diversas divisões (clivagem)  do ovo até formar a mórula. Então, as células que formam esse embrião deslocam-se para as extremidades e seu interior (blastocele) preenche-se de água (denomina-se esse novo estágio de blástula que é a apomorfia dos metazoa). Logo após a formação da blástula, há a gastrulação onde o embrião forma a gástrula, a qual delimita o fim do desenvolvimento dos cnidários. O desenvolvimento embrionário dos platelmintos continua com a migração das células da ectoderme e endoderme para o meio, formando a mesoderme (por isso, os platelmintos recebem o nome de triblásticos acelomados), além disso, há a formação dos músculos. Nos nematóides as células da ectoderme e endoderme ocupam apenas parte do meio (mesoderme) sendo também triblásticos (por a mesoderme e endoderme serem separadas, recebem o nome de pseudocelomados).