quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Vertebrados
Os animais vertebrados, pertencentes ao reino animal, filo chordata e que possuem vértebras, ou seja, os ossos que compõem a coluna vertebral.
O que caracteriza os vertebrados são duas características principais: 
1– os vertebrados geralmente possuem notocorda apenas na fase embrionária, pois ela é substituída pela coluna vertebral (cartilaginosa ou óssea) que protege o tubo neural (prolongamento do sistema nervoso também chamada de medula espinal); 2 – Presença de esqueleto interno que cresce juntamente com o animal e que serve de apoio para a musculatura que permite os movimentos. É importante destacar que nem todos os animais vertebrados possuem coluna vertebral, por exemplo, os ágnatos ou ciclostomados, que são peixes primitivos desprovidos de mandíbulas e maxilas (as mixinas, as lampreias e os ostracodermes).
 Outra característica importante dos vertebrados é a presença de crânio para proteger o encéfalo. Além disso, como todos os Cordados, os vertebrados são deuterostômios, celomados, triblásticos com simetria bilateral.
Eles possuem também sistema nervoso central, esqueleto interno e sistema muscular. Esses animais podem ter respiração pulmonar ou branquial dependendo da espécie.

Peixes:

São os que mais têm espécies conhecidas dos vertebrados. E possuem características marcantes que favorecem a vida na água,  tais como: formato hidrodinâmico, presença de nadadeiras, corpo coberto por escamas lisas que diminuem o atrito da água e musculatora do tronco segmentada. Eles têm vários órgãos dos sentidos como: linha lateral, olhos e bolsa olfatoria.
Os peixes são seres cujo a temperatura do corpo varia de acordo com a do ambiente, ou seja, são  pecilotermicos. Respiram por meio das branquias e seu coração tem apenas um átrio e um ventrículo por onde só passa sangue não oxigenado (a circulação é considerada simples e completa, já que o sangue passa uma vez pelo coração desses animais e não há mistura do sangue venoso com o arterial).
Os peixes podem ser herbívoros,  detritivoros ou carnívoros e são divididos em: agnatos, ósseos e cartilaginosos.
Os agnatos são os peixes mais primitivos e têm como principal característica a ausência de mandíbula (daí seu nome a= sem gnato=mandíbula). Nesta classe de peixes estão as lampreias e as feiticeiras, animais que podem viver tanto em água doce quanto em água salgada. Sua boca é circular e possui forte musculatura para sugar seu alimento que se constitui principalmente de cadáveres ou sangue de outros animais (podem ser ectoparasitas). Não possuem nadadeiras pares nem escamas. Seu esqueleto é cartilaginoso e a notocorda persiste durante toda a vida
Os ósseos possuem esqueleto formado por ossos enquanto os cartilaginosos têm os seus formados por cartilagem. Há diferença nas brânquias, já que as dos ósseos têm um revestimento e os outros têm elas expostas.
As escamas também podem ser usadas na diferenciação desses dois grupos. Enquanto os peixes cartilaginosos possuem escamas placoides e de origem dérmica e epidérmica, os peixes ósseos apresentam escamas de origem exclusivamente dérmica.
Os peixes filtram o sangue para retirar as excretas celulares através de rins. A sua excreta é feita através de amônia, que é muito tóxica, porém bastante solúvel (ótimo para o ambiente aquático).
Os peixes possuem sistema nervoso ganglionar. Possuem dois olhos bem desenvolvidos, que percebem imagens. Possuem olfato bem desenvolvido, principalmente nos peixes cartilaginosos como os tubarões. Nos peixes ósseos há também outro órgão sensorial: a linha lateral. Esta estrutura ajuda o animal a se orientar na água.
Cartilaginosos 

Ósseos 



Anfibios

Os anfíbios constituem uma classe de animais vertebrados, que inclui os sapos e as salamandras entre outros, de pele lisa (principal local para as trocas gasosas), sem escamas, rica em glândulas de veneno e muco. Se caracterizam por ter seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre.
Historicamente os anfíbios foram os primeiro animais vertebrados a ocuparem o ambiente terrestre, contudo, não de maneira eficiente. Pois não são independentes da água, visto que possuírem uma pele muito fina que não protege da desidratação e colocam ovos sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes úmidos.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANFÍBIOS:
• A língua (em algumas espécies) é uma característica adaptativa importante para caçar pois é presa na parte da frente da boca, alcança grandes distâncias e é pegajosa.
• Pulmões onde ocorrem trocas gasosas;
• Pele que também executam trocas gasosas é permeável;
• Circulação fechada, coração, com dois átrios e um ventrículo, aumentando a eficiência de transporte de sangue;
• Tímpano, uma membrana que vibra com o som e remete estímulos para as estruturas nervosas do ouvido;
• Pálpebras que protegem os olhos e realizam sua limpeza;
• Coluna vertebral que possibilita certa capacidade de movimentação da cabeça;
• Animais dioicos, ou seja, cada indivíduo possui um sexo, ou masculino, ou feminino.

RESPIRAÇÃO:

Os pulmões são formados por dois sacos, sem divisão interna. As narinas abrem-se na cavidade da boca. Os pulmões dos anfíbios não possuem área suficiente para absorver todo o oxigênio necessário. Por isso, sua pela lisa, fina e úmida está adaptada à respiração. Enquanto estão na fase larval, aquática, respiram por meio de brânquias


REPRODUÇÃO E A METAMORFOSE:
A reprodução dos anfíbios é sexuada e pode se dividir em fecundação externa (como os sapos) ou a fecundação interna (como as salamandras).
Os ovos dos anfíbios não possuem casca por isso é necessário um ambiente aquático ou um local úmido para que não fiquem secos. Após os ovos serem fecundados dão origem a larvas, que são os girinos, estes viverão na água até realizarem a metamorfose.
O processo de metamorfose é lento e nele ocorrem diversas transformações até a passagem ao estágio adulto. Durante esse processo desaparecem as brânquias e desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as patas no corpo do animal.



ALIMENTAÇÃO, DIGESTÃO E EXCREÇÃO:

Na fase adulta os anfíbios são carnívoros e se alimentam normalmente de insetos.
Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestório produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insetos.
Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins.


OS ANFÍBIOS SÃO CLASSIFICADOS EM 3 GRUPOS:



RÉPTEIS  


     Os répteis constituem  uma classe de animais vertebrados.
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
•Animais ectotérmicos (que dependem do calor do ambiente externo para regular a temperatura do seu corpo).
•O corpo é formado por cabeça, pescoço, tronco e cauda;
•Possuem dois pares de membros locomotores, cada um com cinco dedos acabados em garras e pernas reduzidas em alguns lagartos, mas ausentes em outros, como as cobras;
•Se dividem em animais rastejantes ou nadadores;
•Possuem pele ressecada e resistente, coberta por escamas de origem epidérmica o que a torna queratinizada e praticamente impermeável. Isso os impede de realizar a respiração cutânea, porém, é uma forma de proteção contra a desidratação;
•Alguns animais, como as tartarugas e jabutis, também podem apresentar placas ósseas;
 •Coração geralmente com três cavidades (dois átrios e um ventrículo), exceto no grupo dos Crocodilianos, os quais possuem quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos), mas mesmo tendo quatro cavidades e ventrículos separados, os sangues arterial e venoso se misturam;
•Desenvolvimento direto (sem estágio larval);
•Evolução sensorial: Órgãos de Jacobson, que possuem função olfativa, e as fossetas loreais, que conseguem captar o calor.

REPRODUÇÃO:
      Os répteis se reproduzem sexualmente, sua fecundação é interna e normalmente são ovíparos ou seja o desenvolvimento embrionário ocorre dentro do ovo, porém fora do corpo materno. Contudo algumas espécies são ovovivíparas, logo, o desenvolvimento embrionário ocorre dentro do ovo porém a fêmea os matem dentro dela.

OVO:
A casca do ovo serve como proteção para impactos e contra a desidratação, a membrana da casca e para evitar a perda de água. A câmara de ar serve para reservar ar para o embrião. O córion é uma proteção para o saco vitelínico e para o embrião. O vitelo é uma reserva alimentar. O alantóide é um depósito de resíduos do metabolismo das proteinas (excretas); responsável pelas trocas gasosas do embrião com o meio. E o âmnio evita o ressecamento do embrião e age como proteção contra traumas.

 RESPIRAÇÃO: 
  O sistema respiratório dos répteis e pulmonar  e apresenta uma evolução em ralação aos anfíbios pois é mais complexo devido a maior quantidade de alvéolos e câmaras internas.

ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO: 
Em sua maioria, os répteis são animais carnívoros; algumas espécies são herbívoras e outras são onívoras. Eles possuem sistema digestório completo. O intestino grosso termina na cloaca.
Aves

São animais que possuem o corpo revestido por penas, são homeotermicos ( têm sangue quente, ou seja, possuem uma temperatura constante no corpo), têm bico, asas e ossos pneumáticos (ocos por dentro e com a presença de ar). As penas são características próprias das aves (apomorfia), elas permitem o vôo,  são isolantes térmico e servem de camuflagem também. 
O vôo é uma importante adaptação das aves pois permite fugir dos predadores, buscar alimentos e realizar migrações de acordo com condições climáticas. As aves podem ser divididas de acordo com a capacidade de vôo em carinatas e ratitas. 
As carinatas apresentam uma quilha no osso esterno e músculos desenvolvidos para o batimento das asas. Muitas podem voar e outras fazem vôos curtos como as galinhas. Há também os pinguins que sofreram modificações nas asas para poderem nadar .
Já as ratitas não apresentam carena no esterno e são incapazes de voar, como os avestruzes e  as emas. 
A alimentação das aves é bem variada podendo serem classificadas como carnívoras, porém a maioria se alimenta de grãos,  frutos e sementes. Também tem os pinguins, que se alimentam de peixes. Elas possuem um sistema digestivo completo, composto de boca, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestino, cloaca e órgãos anexos (fígado e pâncreas). 
Uma característica que favorece a homeotermia nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos.


Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículo direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-o aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com sangue rico em oxigênio. O ventrículo esquerdo, de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo o momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constante de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.
Mamíferos 

Estima-se que existam mais de 5 mil espécies de mamíferos, encontrados em quase todos os biomas do planeta. Eles são animais terrestres, aquáticos e voadores, como os morcegos. Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana.
Uma característica única dos mamíferos é a capacidade de brincar. Os jovens mamíferos aprendem quase tudo o que necessitam saber para a sua vida adulta através de brincadeiras, onde as crias experimentam, entre si e com adultos, as técnicas de caça, luta e acasalamento.
Os mamíferos são seres altamente adaptáveis e podem ser encontrados por todo planeta. Isso ocorre porque muitos mamíferos vivem em sociedades e dedicam cuidado aos seus filhotes até o momento em que se tornam independentes.
Eles se caracterizam por: presença de glândulas mamárias nas fêmeas,  revestimento do corpo por pêlos (a quantidade varia de acordo com a espécie). Eles têm temperatura corporal constante e os pêlos contribuem pra isso, servindo como isolantes térmicos, e também pela pele possuir duas camadas (onde possuem glândulas sebáceas e sudoríparas) derme e epiderme.

O seu corpo é sustentado por um endosqueleto totalmente ossificado com cabeça tronco e quatro patas (exceto cetáceos) com até 5 dedos, em espécies quadrúpedes (a maioria) e outras bípedes, (cangurus e homem).
Outra característica importante dos mamíferos é a presença de um músculo que divide o tórax e abdome chamado de diafragma. Os movimentos de elevação e abaixamento desse músculo são essenciais para a ventilação dos pulmões. A respiração de todos os representantes é pulmonar, incluindo baleias e golfinhos.
Costuma-se dividir essa classe em duas subclasses: Prototheria e Theria. A subclasse Theria é dividida em duas infraclasses: Metatheria (marsupiais) e Eutheria (placentários). Existe ainda a classe Allotheria, entretanto, todos os seus representantes estão extintos.
Os representantes da subclasse Prototheria (monotremados) caracterizam-se por botar ovos, ocorrência comum em répteis. Outra característica desses animais são as mamas sem mamilo. O ornitorrinco e as equidnas, animais restritos à Austrália e Nova Guiné, são exemplos de monotremados.
Os marsupiais (Metatheria) são animais que apresentam uma característica extremamente interessante que diz respeito ao desenvolvimento embrionário. Os filhotes desses mamíferos não nascem completamente formados, terminando seu desenvolvimento dentro de uma bolsa denominada marsúpio. Os cangurus e gambás fazem parte dessa infraclasse.
Os placentários (Eutheria) representam a grande maioria dos mamíferos. Entre os representantes, podemos citar o homem, cachorro, elefante, coelho, girafa, baleia, entre outros. Sua principal característica é o fato de que o desenvolvimento embrionário ocorre dentro do útero da mãe, sendo que a alimentação e as trocas gasosas ocorrem através da placenta. Diferentemente dos marsupiais, eles já nascem completamente formados.
Eles possuem circulação fechada, dupla e coração com 4 cavidades.
O sistema urinário é formado por rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.

Já o sistema digestório é formado por um canal alimentar e várias glândulas acessórias. Um fato interessante é que os mamíferos possuem dentes adaptados para processar diferentes tipos de alimentos. Os mamíferos carnívoros, por exemplo, possuem caninos bem desenvolvidos para ajudar no corte da carne das presas. Nos outros vertebrados, a dentição, normalmente, é menos especializada. 

sábado, 14 de setembro de 2019

Equinodermos:
Os equinodermos (filo Echinodermata) são animais invertebrados e exclusivamente marinhos.

O seu corpo é organizado, geralmente, em cinco partes simétricas que se distribuem na forma dos raios de uma circunferência. Os equinodermos são triblásticos, celomados e deuterostômios. Durante a fase larval apresentam simetria bilateral e na fase adulta, a simetria é radial.
Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.

Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento. Reprodução
Sexuada
Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é, reprodução com a participação de gametas. Eles possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.

Regeneração
Quando a cauda de uma lagartixa é cortada, em poucos dias cresce uma nova cauda, regenerando-se. Isso também acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.

Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo representa uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou em iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o predador, enquanto procuram se esconder.

Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do-mar que conseguem se locomover e se alimentar com apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de regeneração através de divisões celulares. O pepino-do-mar, em situação extrema de perigo, deixa parte de suas vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os predadores e lhe dá tempo de escapar.

Cordados:
     Representam o grupo de animais do filo Chordata. Compreende todos os vertebrados e alguns invertebrados como o anfioxo e os tunicados.
     Principais características:
•Simetria bilateral;
•Notocorda: É um bastão formado de uma estrutura flexível com um aspecto cartilaginoso;
•Sistema digestório completo;
•Tubo nervoso dorsal: Origina-se da ectoderme do embrião está sob a notocorda do embrião. É a partir desse tubo que será formado o sistema nervoso;
•Fendas branquiais: Responsáveis pela filtração do líquido e obtenção de alimentos e pela respiração. Em animais aquáticos as fendas persistem durante toda a vida, já em animais terrestres as fendas se mantém somente durante a vida embrionária;
•Cauda pós-anal: Importante para a propulsão no meio aquático.
     Os cordados são divididos em três subfilos: Urochordata
    São animais sésseis, que apresentam notocorda apenas em sua fase larval, podem ser encontrados vivendo solitários ou em colônias e possuem o corpo coberto por uma túnica.
Cephalochordata 
     São animais marinhos que possuem o corpo delgado com forma de peixe. Sua musculatura é segmentada se encontra aderida à notocorda, conforme a notocorda se deforma, ocorre o movimento, seu sistema circulatório é fechado.
Vertebrata
 Esse subfilo compreende os anfíbios, peixes, répteis, aves e mamíferos. Sua principal característica é a presença da coluna vertebral segmentada e do crânio que lhes protege o cérebro.


 Artrópodes são animais dotados de patas articuladas e que possuem esqueleto externo (exoesqueleto) nitidamente segmentado. Entre eles, besouros, borboletas, aranhas, camarão, centopeia e piolho de cobra.
Os animais pertencentes ao filo Arthropoda são invertebrados, triblásticos e celomados.exoesqueleto de todos os artrópodes é composto por quitina, mas nos crustáceos, além da quitina, há também fosfato e carbonato de cálcio, substâncias que conferem alta resistência à carapaça desses animais. Os artrópodes terrestres são revestidos por uma cobertura de cera impermeável que impede a desidratação.
Os artrópodes podem ser classificados em cinco classes, são elas: Insecta, crustacea, arachnida, chilopoda e diplopoda.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Os moluscos são animais que possuem o corpo mole envoltos por uma concha que pode ser interna (como na lula) ou externa (o por exemplo: marisco, caracol e caramujo) e pode também não possuir concha como no polvo. Eles são encontrados em ambiente aquático (marinho ou de água doce) e também no meio terrestre úmido.
Os moluscos apresentam reprodução sexuada (com a união dos gametas feminino e masculino) podendo haver fecundação externa ou interna. Na fecundação externa: os machos liberam os espermatozóides e as fêmeas liberam os óvulos, que se encontram na água.
Fecundação interna: os gametas masculinos são liberados no corpo da fêmea.
Pode-se dividi-los em três classes: gastrópodes, bivalves e cefalópodes.
Os gastrópodes possuem a concha em forma de espiral e pode ser facilmente reconhecido, são terrestres e invertebrados. Exemplos:  caracóis, caramujo e lesma.
Por sua vez, os bivalves são marinhos e possuem duas conchas articuladas e unidas por um ligamento. Entre as duas conchas fica o corpo do animal. São representados pelos: mariscos, ostras e vieiras.
Os que possuem a concha interna ou há a ausência da mesma são os cefalópodes que são os moluscos mais desenvolvidos por apresentarem um sistema nervoso bem desenvolvido e olhos semelhantes aos dos vertebrados. Exemplos desse grupo são: polvo, lula e náutico. Eles possuem tentáculos que partem da cabeça podendo ter entre 8 a 10 tentáculos, lá estão localizadas das ventosas (que ajudam na captura de outros animais e também podem servir p ajudar na fixação do animal a um substrato).


Os anelídeos são animais de corpo mole e cilíndrico dividido em anéis (por isso o nome) e seus principais representantes são as minhocas e sanguessugas. Em seus corpos há simetria bilateral e revestimento de celoma. Habitualmente elas vivem em água doce ou locais com solo úmido. Por se alimentarem de restos orgânicos e detritos, são importantes ecologicamente.
Pode-se dividi-los em três importantes grupos: oligoquetos, hirudíneos e poliquetos.
Os oligoquetos são caracterizados por possuírem, em pequena quantidade, cerdas curtas ao longo de seu corpo e terem a cabeça diferenciada. São seres hermafroditas, exemplos: minhoca, minhocuçu e tubifex
Já  os hirudíneos não apresentam cerdas e nem parapódios mas possuem ventosas que auxiliam na locomoção, fixação e ingestão de alimentos. São animais hermafroditas e seus representantes são as sanguessugas.
Os poliquetos possuem cerdas e parapódios, além de cabeça e tentáculos distintos dos demais. Alguns exemplos são os nereis e as tubícolas.
Há duas formas de reprodução: a sexuada e a assexuada.
A fecundação pode acontecer externamente, com a liberação dos espermatozóides na água (alguns podem ter fase larval como a maioria dos poliquetos).
Os oligoquetos apresentam fecundação cruzada, onde ambos se reproduzem por serem hermafroditas.
Na reprodução assexuada há a fragmentação do próprio corpo e também pode haver por meio de brotamento.   
  Hirudíneos 
 Oligoquetos

segunda-feira, 8 de julho de 2019

O corpo dos Nematelmintos é cilíndrico e afilado nas extremidades, não segmentado e alongado. São triblásticos (possuem três tipos de tecidos): ectoderme, mesoderme e endoderme. Possuem sistema nervoso parcialmente centralizado, sistema digestivo completo possuindo assim boca e ânus.   
 Apresentam sistema excretor formado por dois canais longitudinais, corpo com simetria bilateral e três camadas germinativa e de tamanho muito variável, existindo espécies de 0,3mm até 10 metros de comprimento. Não apresentam sistema respiratório, realizando respiração cutânea. Sendo assim, as trocas gasosas ocorrem através de difusão na superfície corporal do animal. Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e de água doce.
Reprodução: A maioria das espécies são dioicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas, apresentam espinhos copulatórios e possuem a cauda encurvada.
Na cópula, os machos depositam os seus espermatozoides no poro genital das fêmeas. Os machos não possuem poro genital, e a saída dos espermatozoides ocorre pela cloaca.

Doenças: 
Ascaridíase – o parasita é o Ascaris lumbricoides, que mede, 15 cm a 30 cm. Habita no intestino delgado, onde vive dos alimentos ingeridos pela pessoa parasitada. O ser humano infectado elimina ovos para o meio ambiente. A infecção ocorre pela ingestão de água e de alimentos, principalmente verduras contendo ovos embrionários.

Ancilostomíase (amarelão) – os parasitas são o Ancylostoma duodenale e Necator americanus, que medem cerca de 10 mm. Vivem aderidos à mucosa do intestino delgado da pessoa parasitada, onde se alimentam do sangue. Os ovos são eliminados pela pessoa parasitada, se transformam em larvas. Penetram através da pele, alcançam as veias e chegam ao coração, daí seguem para os pulmões. A anemia é o principal sintoma dessa parasitose.

Filariose ou elefantíase– o parasita é o     Wuchereria bancrofti. Os vermes adultos provocam inflamação dos vasos linfáticos, impedindo a drenagem de linfa. O acúmulo de linfa produz inchaço nos pés, pernas, mamas e bolsa escrotal. É transmitida pelo mosquito, que ao picar uma pessoa infectada, espalha as larvas para outras pessoas.

Bicho-geográfico(Larva migrans cutânea) – transmitida pelo parasita Ancylostoma brasiliense. Parasita do intestino de gatos e cães. Os ovos eclodem na areia e podem penetrar na pele humana sem, contudo atingir a circulação. A larva provoca lesão de contorno irregular, semelhante a um mapa.
Ascaridíase:
  Amarelão:
      Elefantíase:

 Bicho-geográfico:
 Sistema digestório completo:
Os platelmintos são vermes com corpo achatado dorso-ventralmente. São assim chamados pois em grego platys correspondente etimologicamente a plano, achatado e helminthes, vermes.

Essas espécies de vermes são associadas a três tipos principais: Turbellaria, Trematoda e Cestoda.
Os turbelários, conhecidos popularmente como planárias, são de vida livre. A classe Trematoda tem como característica o ectoparasitismo (vivendo externamente ao hospedeiro) ou endoparasitismo (vivendo internamente ao hospedeiro). Os cestoides, também chamados de tênias, são endoparasitas que habitam no intestino de animais vertebrados.
Certas planárias tem reprodução assexuada por fragmentação. Há espécies monóicas com desenvolvimento direto sem estágio larval e outras dióicas com estágios larvais.
Doenças:
Teníase: A teníase tem como sintomas: náuseas, diarreia e letargia. A transmissão se dá pelo consumo de carne com citiscercos. O ciclo começa quando o porco engole os ovos, que no estômago dos animais se tornam larvas oncosféricas, então vão pra musculatura e delgado em forma de citiscercos. O homem então consume a carne contaminada e o verme se aloja no delgado do homem.
Esquistossomose: Os sintomas incluem diarreia, febre, fadiga e mal estar. Ocorre quando fezes ou urina de animais contaminados entram em contato com a água doce, os parasitas se desenvolvem no corpo de caracóis que depois penetram na pele humana e atinge a corrente sanguínea.


Os cnidários são seres pluricelulares que vivem maioritariamente em ambiente marinho de áreas cujo as águas são rasas e tropicais. Os principais representantes desses são as águas-vivas, corais, anêmonas-do-mar, as hidras e caravelas.
São caracterizadas pela presença do cnidócito em seus tentáculos, o qual lança um filamento com espinhos e um líquido urticante (nematocisto),que pode causar queimaduras em humanos,e tem a finalidade de facilitar a captura da presa e também a sua defesa.
Há dois tipos morfológicos: os pólipos (que são seres fixos a um substrato) e as medusas (que são natantes).
A reprodução pode ser assexuada (por brotamento, igual aos poríferos) e sexuada.
Na sexuada os machos liberam seus gametas na água podendo,então, haver o encontro dos gametas masculinos e femininos na água mesmo (fecundação externa) ou então o gameta masculino encontrar o óvulo na superfície do corpo de outro cnidário.
Há também alguns cnidários que apresentam alternância de gerações, onde possuem uma fase pólipo (com reprodução assexuada) e uma fase medusa (com reprodução sexuada).


Os poríferos são seres aquáticos invertebrados e fixos em um substrato (recebem esse nome por possuírem o corpo repleto de poros), também são conhecidos popularmente como esponjas ou espongiários. Maioritariamente vivem no mar (há espécies de água doce) fixos em rochas, conchas e na areia. 
Reprodução:
Os poríferos têm reprodução sexuada e assexuada.
Na reprodução sexuada os gametas são produzidos por células denominadas gonócitos (lembrando que os poríferos são maioritariamente hermafroditas). Os espermatozóides (gametas masculinos) saem da esponja pela abertura principal da espongiocele (ósculo) e, com ajuda da corrente de água, penetra outra esponja onde os coanócitos captam-nos e os transferem para  os óvulos (que ficam na mesogléia) ,assim, há a fecundação. Após receber os devidos nutrientes da esponja, uma larva é liberada (flagelada) para enfim se fixar num substrato e dar origem a um novo ser.
Já a reprodução assexuada se dá pela capacidade de regeneração dos poríferos e existem três meios da mesma acontecer. São eles: brotamento, fragmentação e gemulação.
O brotamento é caracterizado pela formação do broto pelos amebocitos,no corpo do porífero, podendo ele se desprender ou continuar ali formando colônias.
A fragmentação se autotraduz, ou seja, fragmentos da esponja originam novos seres. 
Entretanto, na gemulação (que ocorre somente com seres de água doce) células indiferenciadas dão origem a gêmulas no interior da esponja (e se cercam por um rígido envoltório).

Tipos: 
Existem três tipos de esponjas, as áscon, sícon e lêucon. As asconoides são as mais simples, caracterizadas pela sua forma cilíndrica oca e pela abertura superior (ósculo). As síconoidee apresentam o aspecto de um vaso fixo a um substrato e as lêuconoides são as mais complexas por possuírem o átrio reduzido e um sistema de canais e câmaras na parede do corpo.
O grupo que compõe todos os animais existentes são os metazoários. Os animais são seres eucarióticos, multicelulares e Heterótroficos e seu ramo de estudo é a zoologia.
A reprodução sexuada dos metazoa se inicia pela união do gameta masculino (espermatozóide) ao feminino (óvulo) dando origem a um ovo zigoto. Após, ocorrem diversas divisões (clivagem)  do ovo até formar a mórula. Então, as células que formam esse embrião deslocam-se para as extremidades e seu interior (blastocele) preenche-se de água (denomina-se esse novo estágio de blástula que é a apomorfia dos metazoa). Logo após a formação da blástula, há a gastrulação onde o embrião forma a gástrula, a qual delimita o fim do desenvolvimento dos cnidários. O desenvolvimento embrionário dos platelmintos continua com a migração das células da ectoderme e endoderme para o meio, formando a mesoderme (por isso, os platelmintos recebem o nome de triblásticos acelomados), além disso, há a formação dos músculos. Nos nematóides as células da ectoderme e endoderme ocupam apenas parte do meio (mesoderme) sendo também triblásticos (por a mesoderme e endoderme serem separadas, recebem o nome de pseudocelomados).

sábado, 9 de março de 2019

Espécie:
O conceito biológico de espécies define espécie como os membros de populações que cruzam, ou tem potencial para cruzar, naturalmente.
População:
Uma população pode ser definida como um grupo de organismos pertencentes à mesma espécie e que vivem em uma mesma área geográfica.
Especiação 
É o processo evolutivo pelo qual as espécies vivas se formam. Este processo pode ser uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou pela divisão de uma espécie em duas por cladogênese. 
Tipos de especiação:
Há quatro tipos principais de especiação: a especiação alopátrica, simpátrica, parapátrica e peripátrica. A especiação pode também ser induzida artificialmente, através de cruzamentos selecionados ou experiências laboratoriais.
A especiação alopátrica, acontece quando duas populações de uma espécie são separadas por uma barreira geográfica. Essa barreira geográfica, que pode ser uma montanha, um deserto ou floresta, por exemplo, causa uma separação espacial (alopatria). Nesse caso, falamos que ocorreu um isolamento geográfico.

Quando essas populações se separam, podem sofrer diferentes pressões, uma vez que estão em áreas diferentes. Essas pressões, com o passar do tempo, fazem com que ocorra uma divergência genética e, consequentemente, um possível isolamento reprodutivo. Muitos consideram esse tipo de especiação como o principal modelo de especiação.
A especiação simpátrica é aquela que ocorre sem que haja separação geográfica. Nesse caso, duas populações de uma mesma espécie vivem em uma mesma área, mas não ocorre cruzamento entre as populações. É comum observar que alguma modificação genética impediu esse intercruzamento, gerando assim diferenças que levarão à especiação.  É uma das especiações mais raras.

Acredita-se que a especiação simpátrica seja responsável pela grande quantidade de espécies de peixes ciclídeos encontrados no lago africano Victoria. Segundo alguns pesquisadores, o lago foi colonizado por apenas uma espécie ancestral.

Existe ainda a especiação parapátrica, que ocorre quando duas populações de uma mesma espécie diferenciam-se e ocupam áreas contíguas, mas ecologicamente distintas. Por estarem em áreas de contato, é possível o intercruzamento, que acaba gerando híbridos. Essas áreas são chamadas de zona híbrida e acabam se tornando uma barreira ao fluxo gênico entre as espécies que estão se formando.

Podemos citar como exemplo de especiação parapátrica o caso da grama Anthoxanthum. Parte dessa espécie diferenciou-se graças à presença de metais no solo, passando a ter floração em época diferente, o que impossibilitou o cruzamento com a população original.
Especiação peripátrica é um modo de especiação, a formação de novas espécies através de evolução. Neste modo, as espécies novas são formadas em populações periféricas isoladas; este modo é semelhante à especiação alopátrica na medida em que as populações estão isoladas e por isso não há transferência de genes. No entanto, a especiação peripátrica, ao invés da especiação alopátrica, propõe que uma das populações seja muito menor do que a outra.

O conceito de especiação peripátrica foi originalmente proposto por Ernst Mayr e está relacionado com o efeito fundador, porque populações pequenas podem sofrer efeitos de gargalo seletivos. A deriva genética tem sido proposta várias vezes como um fator significativo na especiação peripátrica.
A classificação biológica ou taxonomia é um sistema que organiza os seres vivos em categorias, agrupando-os de acordo com suas características comuns, bem como por suas relações de parentesco evolutivo. É usada a nomenclatura científica que facilita a identificação dos organismos em qualquer parte do mundo.

Vírus
São os únicos organismos acelulares  da Terra atual. São seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).
Os vírus são classificados em 3 tipos, a saber:
  • Adenovírus: formados por DNA, por exemplo, o vírus da pneumonia.
  • Retrovírus: formados por RNA, por exemplo o vírus HIV.
Arbovírus: transmitidos por insetos, por exemplo o vírus da febre amarela e da dengue


Cladograma Plantae 

https://goo.gl/images/wnWLD1

Briófita
Fonte: elaborada pelo autor
Pteridófita
Fonte: elaborada pelo autor
Gimnosperma
Fonte: elaborada pelo autor
Angiosperma
Fonte: elaborada pelo autor

Fontes:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Especiação_peripátrica
https://m.brasilescola.uol.com.br/biologia/especiacao.htm
http://www.ib.usp.br/evosite/evo101/VA1BioSpeciesConcept.shtml
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/populacao-comunidade.htm https://www.todamateria.com.br/virus/ https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php
 https://goo.gl/images/wnWLD1